A estudante Thayla Pereira, de 26 anos, que estava desaparecida há mais de um mês em Portugal, foi encontrada nesse sábado (25) perto do aeroporto da capital Lisboa. A brasileira estava acompanhada de um homem, que fugiu durante abordagem policial. Segundo a família, ela estava desidratada, com fome, e foi levada para um hospital da cidade, onde está internada. As informações são do g1.
Thayla estava desaparecida desde 15 de dezembro passado em Portugal. Ela morava na região do Guará, no Distrito Federal, e foi estudar na Universidade de Aveiro, com uma bolsa, em outubro de 2024.
De acordo com a família, poucos meses depois, a jovem assumiu que passava por dificuldades financeiras para amigos. Então, em dezembro, ela desapareceu.
A família diz que uma mulher que estava ajudando nas buscas em Lisboa passou seu telefone para diversas pessoas da região. Nesse sábado (25), uma das pessoas viu Thayla perto do aeroporto e acionou a polícia local e a mulher que ajudava nas buscas.
A polícia localizou a estudante em companhia de um homem que fugiu durante a abordagem policial.
A irmã de Thayla, Dhembla, diz que conseguiu falar com a jovem por uma chamada de vídeo, e conta que Thayla aparentava estar em situação de rua.
“Ela está com vida e isso para nós é o mais importante”, diz Dhembla.
A família organiza uma vaquinha para trazer Thayla de volta ao Brasil o mais breve possível. O g1 entrou em contato com o Itamaraty, mas não obteve retorno.
Relembre o caso
Thayla Pereira, de 26 anos, estava desaparecida em Portugal desde o dia 15 de dezembro do ano passado. Ela havia ido estudar no país em outubro de 2024, mas sumiu logo após admitir para os amigos que enfrentava dificuldades financeiras.
Um amigo de Thayla, que a conheceu em Portugal, disse que a jovem relatou arrependimento de ter ido para outro país. “Tinha dificuldade em encontrar trabalho e falava que o currículo dela era horrível”, conta Daniel.
À época do desaparecimento, outra irmã da jovem, Kimberly, apontou que a família não havia recebido informações da polícia sobre a investigação, mesmo após o registro de um boletim de ocorrência.
“[A família] só sabe que [os policiais] visitaram o alojamento e ela não está lá, nem as coisas. A chave do alojamento está lá e não sabe se ela deixou porque não conseguia pagar”, disse Kimberly.